No Dicionário da Língua Portuguesa, delegar é “transmitir poderes; investir na faculdade de proceder em nome de outrem; incumbir”. Já para o autor paulistano Idalberto Chiavenato, a delegação é um “processo de transferir autoridade e responsabilidade para posições inferiores na hierarquia”.
O Pocket Mentor da Harvard Business Press diz, por outro lado, que na delegação não há transferência de responsabilidade, podendo haver somente transferência de controle e autoridade. É o que afirma Mônia Heuser, diretora da Construtora Mota Machado: “A responsabilidade não deve ser delegada, mas sim compartilhada”, reitera.
Portanto, nessas definições estão inseridos alguns conceitos importantes sobre os quais devemos refletir:
- O ato de delegar envolve a transferência de poderes e deveres;
- Delegar é permitir que alguém aja em nome de outrem;
- Delegar não isenta o líder da responsabilidade sobre o que foi delegado.
Tenho percebido que um dos objetivos que a maioria dos executivos mais aspira é a capacidade de delegar algo a alguém e ter a segurança de que a atividade será cumprida no seu mesmo padrão de qualidade e no prazo acordado. Eles desejam aprender métodos de monitoramento “desburocratizados” e formas de “vender” a atividade delegada como uma oportunidade de evolução, pois geralmente os colaboradores a entendem como “uma coisa a mais” em suas rotinas de trabalho.
A delegação representa, para esses executivos, uma oportunidade de transição das atividades operacionais para questões estratégicas.
E você?
O quanto você considera delegação importante na sua vida? O que você realmente deseja alcançar desenvolvendo essa competência? Onde você quer chegar, afinal?